A Astronomia é uma área científica que tem vindo a adquirir cada vez mais importância, não só pelo fascínio que proporciona, como por nos ajudar o entender o Universo e o nosso papel nele.
O objectivo do Clube de Astronomia é dar oportunidade à comunidade da ESAP saber um pouco mais sobre esta Ciência e observar planetas, estrelas, nebulosas e galáxias. Acompanha-nos nesta viagem pelo Universo, agora recorrendo ao Blog (formato tradicional e para dispositivo móvel) e publicadas no Facebook.

segunda-feira, 29 de abril de 2013

O Céu da Semana (29 de abril a 5 de maio) e os anéis de Saturno




Relembro que este programa é feito para o hemisfério sul (Brasil) pelo que não se pode decalcar para o nosso céu (hemisfério norte). Mas ainda assim é de elevado interesse didático e vale a pena.

domingo, 21 de abril de 2013

Líridas 2013: Chuva de Meteoros em Abril


Texto de Pedro Garcia para AstroPT
 Com esta “chuva de estrelas” a acontecer entre os dias 16 e 25 de abril, espera-se o pico das Líridas na noite de 21 para 22 de abril (tanto no hemisfério norte como no hemisfério sul), infelizmente com o brilho excessivo de uma Lua quase cheia. Mas assim que o céu estiver completamente escuro, olhe para este, procura a constelação da Lira através da sua brilhante estrela Vega e espero que os meteoros rasguem o céu com brilho.
 Abril é o Mês Mundial da Astronomia, pelo que não poderia faltar uma chuva de meteoros, mesmo que com um número baixo de meteoros: as Líridas. Mas nem por isso deixam de merecer alguma atenção já que, apesar de a sua taxa horária ser de apenas 10 a 20 meteoros, as Líridas são geralmente uma “chuva” com meteoros de grande dimensão. Talvez, entre as poucas que apanhe, consiga vislumbrar um gigantesco meteoro a rasgar os céus, uma vez que as Líridas deixam rastos luminosos e são normalmente bastante brilhantes. Infelizmente a Lua irá brilhar em demasia na noite do pico das Líridas. Mas, se está à caça, observe a chuva a partir das 04 da manhã no hemisfério norte, já que a esta hora a Lua já se “deitou” e verá, assim, mais meteoros. As Líridas são famosas por alguns surtos inesperados (como aquele que foi testemunhado na Florida e no Colorado, em 1982), podendo algumas vezes atingir uma taxa de 100 meteoros por hora. Mas estas manifestações são raras e difíceis de prever, podendo acontecer este ano, como no ano seguinte ou apenas daqui a 50 anos. Mas é esta imprevisibilidade que torna as Líridas uma boa razão para estar atento ao céu nocturno. Não é necessário um telescópio para observar uma “chuva de estrelas”, mas é importante um céu escuro. Assim, para observar o bonito espectáculo de uma chuva de meteoros, desloque-se para uma zona com pouca poluição luminosa. Não se esqueça de levar roupa quente,  pois as noites podem ser muito frias.

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terça-feira, 16 de abril de 2013

O Céu de 15 a 24 de abril de 2013

Relembro que este programa é feito para o hemisfério sul (Brasil) pelo que não se pode decalcar para o nosso céu (hemisfério norte). Mas ainda assim é de elevado interesse didático e vale a pena.
 

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Mapa detalhado do Universo quando ele era uma “criança” mostra que o Universo é mais velho e com mais matéria


 Crédito: ESA & Planck Collaboration.
O telescópio espacial Planck, da Agência Espacial Europeia (ESA), obteve o mapa mais detalhado do Universo, quando este tinha somente 370 mil anos.
Neste mapa vê-se a radiação vinda do Big Bang, a chamada radiação cósmica de fundo, na forma de comprimentos de onda de microondas (devido à expansão do Universo).
Por esta altura, a temperatura média do Universo era 3.000 K (+2.726,8ºC). Agora é de 2,7 K (-270,45ºC)
O Planck recolheu dados durante 15 meses e meio. Antes desta altura, o Universo era tão quente que era opaco. Mas com 370 mil anos, o Universo viu as primeiras partículas de luz (fotões). O “arqueólogo” telescópio Planck capturou o registo fóssil desses fotões.
O que se vê no mapa são incrivelmente pequenas diferenças de temperatura no Universo, que no geral era bastante homogéneo.
Essas diferenças de temperatura mostram pequeníssimas diferenças em densidade (mais denso = mais quente = vermelho).
Essas diferenças em densidade levarão, milhões de anos depois, ao nascimento de galáxias (na verdade, serão aglomerados de galáxias) nos pontos mais densos, onde se concentra mais matéria.
Esta nova imagem mostra uma melhoria na medição das diferenças de temperatura iniciais (ou melhor, na medição das suas variações).
Segundo o director da ESA, estas observações do Planck permitem-nos compreender o Universo de uma forma vinte vezes melhor do que antes.

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